Cultura

Em coletiva, Lázaro Ramos fala sobre estreia como diretor e filme que aborda o racismo

Artista está em Salvador cumprindo etapa da agenda de divulgação do longa “Medida Provisória”

Uma determinação do governo obriga pessoas negras voltem à África. Este é o mote principal de “Medida Provisória”, o primeiro filme de Lázaro Ramos como diretor que chega às telas do cinema no próximo dia 14 de abril. 

O filme, cuja o roteiro é a adaptação da peça Namíbia Não, de Aldri Anunciação, começou a ser pensando ainda em 2011 quando o espetáculo estreou, já dirigida por Lázaro 

O ator e diretor baiano está viajando pelo país para divulgar o filme. Nesta quarta-feira (30), o artista está em Salvador cumprindo mais uma etapa da agenda de divulgação. Durante a tarde, esteve acompanhado do ator Alfred Enoch, protagonista do filme, do ator e autor Aldri Anunciação, do roterista Elisio Lopes e da jornalista Maira Azevedo, a Tia Má, que faz sua estreia nos cinemas como atriz para uma entrevista coletiva de divulgação do trabalho. À noite, a obra será exibida em uma sessão especial de pré estreia para convidados. 

Sobre a expectativa de estrear em casa, Lázaro comentou: “Receber aplausos em qualquer lugar é ótimo. Mas receber carinho em casa é ainda melhor. Muito ansioso pra que os artistas da Bahia possam ver esse filme”. 

Já o protagonista do longa, Alfred Enoch, conhecido por produções internacionais como a franquia Harry Potter e a série ‘How to get away with murder’ celebrou a possibilidade de fazer cinema no Brasil. “Foi maravilhoso estar ao lado de artistas tão incríveis. Com certeza foi uma primeira experiência e quero ainda fazer outras coisas por aqui”, afirma. 

Depois de enfrentar entraves burocráticos junto a Ancine, que atrasaram a estreia do filme em quase um ano, o convite da equipe é ainda mais forte. “Venham. Venham ao cinema logo na primeira semana. Nós vamos estrear em uma semana difícil. Com dois grandes filmes estreando junto com a gente. É importante que o púbico vá logo na semana de estreia, pra que o boca a boca faça a gente durar mais tempo nos cinemas”, pediu Lázaro.

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